Amar e ser amado
Nada é melhor do que isso

                                         
*Sandra Rosenfeld                                              


Você já percebeu que quando estamos amando a pessoa amada é o nosso programa? Que cinema que nada! Nem o show mais badalado! Nem a peça de teatro com aqueles atores incríveis!

Ficar abraçadinho com o nosso amor é tudo de bom!!! Ok. Vamos ao cinema sim, vamos sair para jantar sim, mas pode ter certeza que o melhor do cinema é estar ali de mãos dadas, dividindo a pipoca, fazendo e recebendo carinho. E do jantar? Sabe o que é bom mesmo no jantar? Os olhares cúmplices, os sorrisos, a comidinha na boca.

Fazer amor com quem a gente ama é indescritível. Tem algo mais lindo, mais forte, do que fazer amor olhando no olho? Do que sentir aquela pessoa especial tão junto da gente? O toque, o cheiro, a voz, é quase divino.

O amor é inebriante. Quando estamos amando ficamos em estado de graça, literalmente. Tudo flui melhor, somos mais tolerantes com nós mesmos e com os que nos cercam, ficamos mais criativos, divertidos e ... bonitos. Enfim, nos tornamos muito mais interessantes em todos os sentidos.

Ah! O amor... Quando estamos amando rimos à toa, ficamos mesmo meio bobos. É verdade. Mas é tão bom... Passeamos pelas nuvens, nos mantemos alguns palmos acima do chão, alguns voam mesmo. É uma sensação maravilhosa.

Mas bom mesmo é quando conseguimos que este amor, passada a fase inicial, ainda assim perdure, amadureça, fortaleça. Os anos passam e o mesmo casal continua se amando, se desejando. É o amor reinventado a cada dia. Uma surpresa ali, outra mais adiante. O riso não é mais à toa, está embasado, repleto de significados.

Manter o amor aceso é para uns poucos, aqueles mais sábios, que não estão em busca de momentos fugazes, normalmente propiciados pela paixão. Aceitam a dinâmica dos relacionamentos mais longos, sabem driblar a rotina e buscam olhar no outro o que ele tem de melhor.

Seguir junto no amor não é para qualquer um. Tem fases como tudo na vida e na natureza. Há momentos que um vai mais adiante e o outro não consegue acompanhar. O que fazer? Respeitar, entender que cada pessoa tem seu tempo e principalmente saber a hora de estender a mão.

Aliás, isso lembra muito a brincadeira que todos nós já fizemos um dia. Brincar de acertar o passo. Temos que caminhar juntos, no mesmo passo, a mesma perna que pisa na frente e assim vamos. Quando um erra o outro diz errou e não segue sozinho, pára e acerta o passo junto, recomeçam e seguem em frente.

É lindo mesmo o amor!
 

*Sandra Rosenfeld
Consultora em Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) utilizando como ferramenta a meditação. Escritora, autora do livro O que é Meditação, ed. Nova Era,  ministrante de palestras, cursos e workshops para promover qualidade de vida pessoal e profissional.
www.sandrarosenfeld.com.br / contato@sandrarosenfeld.com.br

( junho / 2008 - publicado no site Bemzen )

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